29 de junho de 2010
SIMPLES
Consequente, a mais.
Certa demais.
Livre demais.
Dona de si,
exagerada,
não precisa de mais!
Corri. Fugiu.
Fingi, sorrí!
Fiquei atrás...
Que traz?
Que te atrai?
Quantos apraz?
Calei
Longe,
Longe demais.
Prof. Dr. Jean Mac Cole Tavares Santos
Faculdade de Educação - UERN
Professor Adjunto II
Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação, Estado e Sociedade - GEPEES
Grupo de Leitura e Pesquisa em Paulo Freire e Educação Popular - LEFREIRE
23 de junho de 2010
15 de junho de 2010
Deputados com Ficha Suja
André Figueredo(PDT)
Aníbal Gomes (PMDB)
Arnon Bezerra (PTB)
Eugênio Rabelo (PP)
Eunício Oliveira (PMDB)
José Airton Cirilo (PT)
José Guimarães (PT)
Padre José Linhares (PP)
Leo Alcântara (PR)
Manoel Salviano (PSDB)
Marcelo Teixeira (PR)
Pastor Pedro Ribeiro (PR)
Zé Gerardo* (PMDB)
*Esse foi condenado e a pena revestida em trabalhos comunitários.
14 de junho de 2010
Notícias de Cá
Dona Mariana,
Que há muito sofria de pustema*
Não sofre mais.
Seu Cocada,
Exímio sapateiro da vizinhança.
Lembra?
Deitou-se para um cochilo
E não mais se levantou.
Seu Mundinho,
O peixeiro da esquina de frente,
Partiu...
Pela última vez,
Um peixe vivo.
No mais,
A vida se definha,
Entre ternuras, loucuras
E melancolias.
(Razek Seravhat)
Pustema - ouvi este termo do Poeta Pedro Sampaio, que na ocasião me advertiu se tratar de uma linguagem sertaneja usada para denominar uma doença incurável.
6 de junho de 2010
Para Ione com a clareza de uma saudade vibrante.
nossa prima de sorriso largo
e expressão intensa:
seja, esteja feliz e não
esqueça de levar sua alegria.
eu não a quero.
prefiro minha melancolia.
se possível
deixe
justiça,
dignidade
e um pouco, só um pouco
mais de ternura.
(Razek Seravhat)
5 de junho de 2010
Parafraseando Paulo César Pinheiro
Por toda terra que passo
Me espanta tudo o que vejo
A morte tece seu fio
De vida feita ao avesso
O olhar que prende anda solto
O olhar que solta anda preso
Mas quando eu LUTO
Eu me enredo
Nas tranças do NOSSO desejo
O mundo todo marcado
A ferro, fogo e desprezo
A vida é o fio do tempo
A morte é o fim do novelo
O olhar que assusta
Anda morto
O olhar que avisa
Anda aceso
Mas quando eu LUTO
Eu me perco
NOS SONHOS do NOSSO DESEJO
Ê, VIDA
Ê, VIDA
É hora de SORRIR
Eu NÃO vou
NÃO vou embora pra PARSÁRGADA
A cera da vela queimando
O homem fazendo o seu preço
A morte que a vida anda armando
A vida que a morte anda tendo
O olhar mais fraco anda afoito
O olhar mais forte, indefeso
Mas quando eu LUTO
Eu me enrosco
Nas cordas do NOSSO VIVER
Ê, LUTA
Ê, LUTA
É hora de VIVER
Eu NÃO vou
NÃO vou embora pra bem longe