Desprezo seu ato formal
Morno
Seco
Insosso
Amargo (em mim)
Odeio cumprir esse ritual
Não me deseje sorte
Não me deseje a morte (eu mesmo não me desejo!)
Ignore
Não se importe.
Não me mande um abraço (a não ser que eu possa tê-la em meus braços)
Basta de meios-afagos
Basta de sorrisos-opacos
Fardos!
Sinto-me todo (estou inteiro)
Corpo e alma
Como aço
À prova de bala
À prova de falso
É meu (o que é meu)
Sentimento claro
Sofrimento lúcido
Sonho ensolarado (todo eu).
Não pense que é busca (busca não há)
É encontro (isso já)
Eu não te amo mais do que antes
Eu te amo como sempre
Amo, somente (como ignorar?).
(MACCOLLE,Valência, 22 de maio).
É CERTO QUE O POEMA POR SI SÓ SE BASTA. ENTRETANTO, O POEMA ACIMA TOCOU EM MIM TÃO "FUNDAMENTE" QUE ARRISCO DIZER _ O AMOR NÃO É ROSEIRA, NEM FOTOGRAFIA DE ROSA VERMELHA NO CANTO DE UM MURO.AMOR É COMO PÓLVORA, POVO, NÃO É POLVO,NEM PORTO.
Só não concordo com essa história de que o poema se basta. Depende do poema
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