Mil âncoras
Soltam meus pés do chão,
Mil voos abraçam
Minhas mil xícaras de café
E chás com outros tons...
Ao longe, modela-se
Outra estação,
Numa outra estrada muda
De amores desfeitos...
Dissabores e falhos comprimidos...
No entanto,
Mil âncoras
Soltam meus pés do chão...
Ei, você aí, desconfia do quê?
Do patrão que explora,
e ao fim do mês oferece-lhe uma migalha?
Não desconfie, não desconfie...
Ele realmente faz isto!
O jornal do Partido envelheceu.
Não serve nem para forrar o chão
Quando pintam-se as paredes...
Calma, não desespere-se.
Canalize todo o teu sentir
Em uma outra coisa,
-coisa esta que eu também desconheço...
Ainda há céu,
Pôr-do-sol e pássaros!
...Por enquanto,
Portanto, aproveite!
E um lembrete;
Destrua os déspotas
Que tiranizam o viver!
Declare guerra a quem
Vier falar em nome do Povo!
E arranque do fundo do coração selvagem
Um punhado de Revolta,
E só depois vire Revolução!
E depois,
Semearemos e Colheremos coisas
Que a humanidade nunca provou realmente,
Coisas como
Amizade
Amor e
Liberdade.
RAFAEL CARVALHO
Revolta?
ResponderExcluirRevolução?
Estes termos sairão um dia da teoria? E a HIERARQUIA dos partidos, partidecos e papelões?
Não funciona como UM MINI-ESTADO?
FIQUEM COM SEUS CONCHAVOS, Ó SIMULACROS! EU FICAREI COM MINHA FÚRIA!
Revolta?
ResponderExcluirRevolução?
Estes termos sairão um dia da teoria? E a HIERARQUIA dos partidos, partidecos e papelões?
Não funciona como UM MINI-ESTADO?
FIQUEM COM SEUS CONCHAVOS, Ó SIMULACROS! EU FICAREI COM MINHA FÚRIA!
Eu prefiro dizer que não somos revoltados, pois amamos uma causa... Qual é a sua, Poeta?
ResponderExcluirah, o amor que cantam os poetas delirantes...
ResponderExcluirisso mesmo, cantemos as flores, os amores, as dores... vamos nessa!
continuemos escutando "a banda"!
sejamos felizes durante o carnaval!
vamos nessa!!! façamos poemetos piegas! babemos as páginas pessoanas! chupemos os testículos de bilac!
amor?
o que é o amor?
poeta, eu?
quem sois para me insultar?
ah, para findar; NÃO EXISTE REVOLUÇÃO SEM REVOLTA!!!