des(encontro)
tua pele nevoante
contagia
afaga
irradia
pétalas de um gosto
eterno
estranho
terno
teu olhar não cativa
paralisa
perturba
inferniza
sincero como um beijo
delirante
preciso
vacilante
e
apesar
da mão macia
do sorriso forte
da voz alegria
do diálogo comigo
do des(encontro)
do adeus amigo
eu me recomponho
absorto
insensato
morto
em mais uma
poesia
(Razek Seravhat)
Poema dedicado a Erica, colega que tive a oportunidade de rever numa tarde quente de setembro, ao embarcarmos num paranjana lotado e sermos obrigados a fazer mais uma das muitas viagens desagradáveis que quase sempre temos que realizar.
Gosto disso, dessa coisa meio concretismo e mais que isso.
ResponderExcluirParabéns.
Gostei da estética do poema, tem tudo a ver com o título. E nos deixa a idéia que a nossa existência é marcada de encontros e des- encontros. Valeu Razek.
ResponderExcluirGostei da estética do poema, tem tudo a ver com o título. E nos deixa a idéia que a nossa existência é marcada de encontros e des- encontros. Valeu Razek.
ResponderExcluirA nossa vida é cheia de desencontros,por isso quando vermos alguém que a muito tempo não víamos,devemos falar tudo que desejamos um dia sussurar no ouvido desse alguém...
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