31 de janeiro de 2010

Era só uma menina

Neste último domingo de um janeiro qualquer, acordei ouvindo a seguinte canção:




Seu refrão me fez pensar naquela menina Alanis. É certo que o contexto da música que ouvia não tinha nenhuma relação com o que eu pensei. Mesmo assim, fiz, lembrando da professora Antelviana e do colega Wilton, os seguintes versos:

A tênue Pedra

E era só uma menina
Que a mãe divina não amparou,
Que a sociedade não acolheu,
Que o bicho homem não ignorou.
Era só uma menina,
Com seus dedinhos,
Seu balé de amora,
E seu desespero...
Só uma menina,
Com seus sonhos,
E seus soníferos,
De sorriso cantante,
E saudade cortante.
Uma menina
Que já não chora
Nem se cala.
Vive apenas.
Na dor de uma tristeza
Que entontece.
Menininha,
Que nos deixa uma dura lição:
Ou se muda o mundo,
Ou o mundo muda a gente.

(Razek Seravhat)

Ternura Sempre

2 comentários:

  1. Adendo:

    De acordo com o dicionário de nomes próprios que eu consultei no mundo virtual. Alanis é latim, variação da palavra alana que significa pedra. Em outro site sugeria que alanis é de origem francesa que significa bonita. Fiquei com a primeira opção.

    Ternura sempre...

    ResponderExcluir
  2. O poema fala de uma menina que sua mae não dava atenção,não a amparava e ela tinha sonhos mas uma garota triste,como qualquer garota do campo que deixa uma dura lição:
    Ou se muda o mundo,
    Ou o mundo muda a gente.

    ResponderExcluir

Ternura Sempre...