Cuspi na face de quem amava
Beijei com gosto quem odiava
Sussurrei no ouvido de um surdo
Gritei interrompendo um mudo
Subi em baixo da escada
Desci por cima da sacada
Tirei a roupa despido
De barriga cheia sem ter comido
Bati asas no subterrâneo
Energizado a urânio
Liguei pra mim desocupado
Não atendi desinteressado
Costurei cuidadosamente a boca sem linha
Falei ao teria a respeito do tinha
Nessa existência faleci a vida inteira
Com espaço no centro andava na beira
Fui todo tempo o que não era
Era todo tempo a frustação do que não tinha sido
Morri exatamente no dia que havia nascido
(Samuel Paiva)
Este poema me foi enviado pelo poeta, irmão e colega de ideal Jean Mac cole.
ResponderExcluirTernura sempre!
( Samuel Paiva é colaborador do estadosentido.blogspot.com)
Muito interessante esse poema, gostei mto. ^^
ResponderExcluirInteressante...O texto é distorcido...
ResponderExcluirComo um texto pode ser Interessante e distorcido?
ResponderExcluirNão entendi.