7 de junho de 2009

ESSE AMOR


De tanto esse amor fermentar
Desvairado, louco como ele só
Aqui dentro, tal o ânimo aceso
Que tudo em mim faz brilhar


A vida minha, singela e plena
Imerge afoita nesse amor em cena
E se perde alheia à sorte, ante
Os riscos desse amor inconstante.


Não viverei feliz isento esse amor
E nem um outro me fará sorrir
Somente esse imperioso como for


Ascenderá com esplendor a alegria
Que outrora na minha face existia
Mas que fora contida em sua ausência.


Joatan Freitas

23 / ABR / 1984

3 comentários:

  1. Não é muito dizer que estes versos me lembraram um outro soneto. Soneto este, que a nossa colega Luênia Aderaldo recitou em meio as mobilizações de uma greve que a prefeita faz questão de ignorar.

    Seja bem vindo...

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  2. Na forma, minha inspiração sofreu influências parnasianas de Marighela, já no conteúdo nem tanto.

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  3. lenitivo

    Muito bom esse espaço para manifestação cultural em nosso estado. Parabéns...

    Fabio de Oliveira
    fabioc,acoes@hotmail.com
    www.quixadaenoticias.blogspot.com/

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Ternura Sempre...