De tanto esse amor fermentar
Desvairado, louco como ele só
Aqui dentro, tal o ânimo aceso
Que tudo em mim faz brilhar
A vida minha, singela e plena
Imerge afoita nesse amor em cena
E se perde alheia à sorte, ante
Os riscos desse amor inconstante.
Não viverei feliz isento esse amor
E nem um outro me fará sorrir
Somente esse imperioso como for
Ascenderá com esplendor a alegria
Que outrora na minha face existia
Mas que fora contida em sua ausência.
Joatan Freitas
23 / ABR / 1984
Não é muito dizer que estes versos me lembraram um outro soneto. Soneto este, que a nossa colega Luênia Aderaldo recitou em meio as mobilizações de uma greve que a prefeita faz questão de ignorar.
ResponderExcluirSeja bem vindo...
Na forma, minha inspiração sofreu influências parnasianas de Marighela, já no conteúdo nem tanto.
ResponderExcluirlenitivo
ResponderExcluirMuito bom esse espaço para manifestação cultural em nosso estado. Parabéns...
Fabio de Oliveira
fabioc,acoes@hotmail.com
www.quixadaenoticias.blogspot.com/