Não ficarei tão só no campo da arte,
e, ânimo firme, sobranceiro e forte,
tudo farei por ti para exaltar-te,
serenamente, alheio à própria sorte.
Para que eu possa um dia contemplar-te
dominadora, em férvido transporte,
direi que és bela e pura em toda parte,
por maior risco em que essa audácia importe.
Queira-te eu tanto, e de tal modo em suma,
que não exista força humana alguma
que esta paixão embriagadora dome.
E que eu por ti, se torturado for,
possa feliz, indiferente à dor,
morrer sorrindo a murmurar teu nome.
(Carlos Marighela)
São Paulo, Presídio Especial, 1939.
Parabéns, Galera do "Lenitivo". Estou de vez em quando apreciando as postagens por aqui, como um verdadeiro lenitivo frente a essa balbúrdia de informações da Internet.
ResponderExcluirAbraços,
Dihelson Mendonça
JORNAL CHAPADA DO ARARIPE
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Pessoalmente, acho o Dihelson um chato, mas sem dúvida ele aprecia o que é bom!!!
ResponderExcluirSimplesmente : A-D-O-R-E-I ! ! !
Obrigada ao Joatan por nos presentear com essa postagem!
CHE-rus
Que bom que gostou. Volte sempre!
ResponderExcluirEu que agradeço, Anônimo.
ResponderExcluirMagnífico poema sobre a arte! Ser feliz sentindo dor, morrer murmurando com prazer palavras não ditas... massa, muito bom!
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