4 de abril de 2009

A CASA DO SAQUINHO

(Décima com mote de domínio público)

Já não se ouvem mais as pisadas,
os risos, as brincadeiras
e o cheiro das trepadeiras
hoje são coisas passadas.
Tinha as paredes caiadas,
em volta um jardim florindo.
Pois tudo aquilo está findo,
que do ontem restou um nada,
casa velha abandonada
que o tempo vai demolindo.
(Virgílio Maia)

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