26 de abril de 2012

CARCARÁ: Memória, Verdade e Justiça.

CARCARÁ: Memória, Verdade e Justiça.: Nesta sexta-feira (27/04/2012), ocorrerá o Seminário Memória, Verdade e Justiça na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. Convite abert...

21 de abril de 2012

"Metáforas para o indizível da periferia"

O presente trabalho pretende desenvolver uma reflexão acerca da consolidação de um
novo estilo de escrita, resultante do processo de formação literária e cultural de Clarice
Lispector (1920-1977), sobretudo no que concerne à apropriação e transformação de
leituras realizadas pela escritora, para interpretação de A paixão segundo G.H,
considerando-se as narrativas de vida e de obra clariceana, numa “complexa alquimia
criativa” (GOTLIB: 1995, p.15). Assim, são misteres a essa tessitura a contestação de
valores sócio-culturais, por meio do confronto entre G.H. e Janair, bem como uma
“desistência” de padrões narrativos tradicionais, a partir da qual (tessitura) se originam
novas possibilidades de leitura em nosso sistema literário, num contexto de “crise dos
fundamentos da vida humana”, no “Breve século XX” (HOBSBAWN: 2002). Este trabalho
integra a pesquisa “Histórias de Leitura: Bibliotecas Pessoais”, sob a Coordenação da
Profª. Drª. Odalice de Castro Silva, do Programa de Pós-Graduação em Letras –
Literatura Brasileira, da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Palavras-chave: Clarice Lispector, escritura, metáforas, crítica literária, crítica social, sistema
literário


20 de abril de 2012

CARCARÁ: PAISAGEM DA ESPERANÇA

CARCARÁ: PAISAGEM DA ESPERANÇA: Um pouco de melancolia neste trajeto de vida, cada vez mais passageiro, incerto. Um pouco de poesia nesta selva de concreto, mármores e...

19 de abril de 2012

O propósito da arte ou a arte de propósito






                                                                                                                      “Arte é um fenômeno essencialmente social”
(Oliveira Júnior)


Não suporto mais este “ensurdecedor silêncio” que se estende por sobre a humanidade justamente num momento em que gritar é mais urgente. Estou perplexo ao ver a raça humana recriando dissabores e fazendo a próspera ambição brotar como se fosse espiga em tempos de colheita no milharal.
Posso ser intransigente e talvez até irredutível, sobretudo, quando insisto em afirmar que as pessoas, inclusive este que escreve, parecem que estão num invólucro de sonolência e alienação.
Mas de fato, e a história está aí pra confirmar, é que no passado, os artistas, intelectuais e estudantes não se deixavam calar ( e olhe que não é minha intenção ser saudosista) prova disso foram os diversos artistas e movimentos sociais que surgiram no tempo em que nosso povo enfrentou o período de exceção.
Digo exceção, porque na realidade, ainda vivemos numa ferrenha ditadura disfarçada de democracia representativa onde se morre a míngua apesar de tantos avanços tecnológicos, tudo isso, por causa de uma concentração de renda mesquinha que só visa o lucro e não se importa em nenhum instante, em valorizar a vida, seja esta do Planeta ou dos animais que nele habitam.
Todo este cenário de penúria ratificada e covardia dedilhada, faz-me lembrar do genial José Saramago e seu “Ensaio sobre a cegueira”, narrativa que busca criticar a moderna sociedade portuguesa. Considero eu, que esta obra é um pertinente caso a parte, que não figura nos rol das obras apequenadas ou de conteúdo que tenta maquiar a crudelíssima situação em que está submetida a classe trabalhadora através de “lipossociais” em que nem a mais atrevida plástica cirúrgica realizada por Ivo Pitangui ousaria disfarçar.
Interessante notar, neste livro de Saramago é que as personagens não são identificadas pelo seu nome, mas pelo cargo que ocupa no meio social, tal e qual como a gente faz no nosso dia a dia, às vezes sem perceber: “_É Joana. _Quem? _Aquela loirinha que tem trejeitos de homem _ Ah... sei quem é.”  
Assim como as personagens de “Ensaio sobre a cegueira” nós seguimos desmatando florestas, matando sonhos, materializando e consumindo sentimentos, valorizando dores e pensando que  “Há remédio para tudo menos para o Capitalismo.”


Ternura Sempre!

Razek Seravhat


17 de abril de 2012

14 de abril de 2012

Desabafo Aberto




Desabafo Aberto

“A Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF) celebrou, acordo com a representação sindical dos professores, com participação da Câmara Municipal de Fortaleza (CMF), garantindo Vencimento Base acima do Piso Nacional dos Professores, aplicando 23,75% de aumento no Vencimento Base e adequando a regência de classe para 20%. Além do aumento, a PMF também garantirá no primeiro semestre deste ano, 1/5 das horas da jornada de trabalho para formação continuada e planejamento pedagógico. Serão implantados ainda, três anuêniosem2012.”(.sme.fortaleza.ce.gov.br/educacao) 
O que não se compreende é como um Sindicato que se autodenomina "escola de luta" pode concordar com uma proposta esdrúxula como esta e ainda se arvorar um sindicato comprometido com os educadores e preocupado com a educação pública e de qualidade. 
Onde está a garra de outrora e a coragem dos representantes sindicais para enfrentar os quereres de uma Prefeitura, que estando a serviço do capitalismo, confunde investimento em educação com gasto em folha pública. Para onde foi a fibra dos nossos representantes? Logo eles que tão bem falam nas frentes das câmaras de televisão, como podem se contentar com um acordo que prevê pagamentos de anuênios quando o débito da prefeitura à população fortalezense, sobretudo, aos nossos educandos e educadores, é algo que se sobrepõem a indignidade humana? 
O que dizer do “coro dos contentes”, que em parceria com a prefeitura e os sobreviventes vereadores, desculpe, isto não é sobrevivência, isto se chama “subserviência política”: Quem sobrevive é o operário da construção civil que trabalha quarenta horas por semana, recebe um salário miseravelmente insuportável e ainda recebe nome de vândalo pela imprensa burguesa quando resolve lutar por seus direitos. Mas voltando ao nosso desabafo, O “coro dos contentes” e os passageiros do VLT(vereador leso “trabalhando”), afirmam-se defensores da lei, ainda que agindo de forma ilegal, haja vista, que a lei n° 11738 é clara; um terço da carga horária do professor deve ser fora de sala de aula e não um quinto como assim aquiesceram secretários, parlamentares e sindicalistas. 
Eu não sou legalista e também sei que o que muda a vida é a luta. Contudo, quero advertir que não dá pra ser oposição e governo ao mesmo tempo, assim como não dá pra ser sindicalista e ao mesmo tempo querer se preocupar com a governabilidade de uma cidade que está completamente desgovernada, cheia de buracos, buracos não! Crateras profundas, a começar pela escola municipal que não oferece um mínimo de condições, a fim de que o processo de ensino e aprendizagem aconteça com sucesso, repleto de olhares brilhantes e descobertas em êxtase. 
Qual o papel de uma organização sindical? Mobilizar, debater com sua categoria, se envolver com o dia-a-dia escolar ou se incrustar numa pasmaceira burocrática e se distanciar do educador que apesar do longínquo caminho que o separa da sua direção nunca se recusou a participar das greves e dos movimentos em prol de uma valorização profissional que parece nunca vir ?
Até quando iremos aceitar essa direção sindical que são felinos ferozes quando os convém ou em algumas oportunas assembleias, mas na frente dos representantes do governo são mansos e cordiais animais domésticados prontos para brincar, sorrir e dizer sim? 
Aproveito e acrescento, neste desabafo aberto, mais uma dúvida nas tantas que já fiz, desta feita, realizada por uma colega de área, a Professora Solange Linhares: E quando a nossa regência de classe for 0%, o nosso reajuste aprovado pelos passageiros do VLT com o consentimento dos nossos sindicalistas e aliados com os gestores da Prefeitura de Fortaleza, que insistem em chamar reajuste de aumento, também será de 0%?

Augusto Cesar Tavares da Silva , Especialista em educação matemática e educador nas escolas da prefeitura municipal de fortaleza.
SENTENÇA  DE   JESUS - CRISTO  NAZARENOwww.soleis.adv.br
Cópia  fiel da peça do processo de Jesus Cristo realizada por Pilatos, que se encontra no Museu da Espanha.

 "No ano dezenove de TIBÉRIO CÉSAR, Imperador Romano de todo mundo. Monarca invencível na olimpíada cento e vinte ... sob o regimento e governador da cidade de Jerusalém, Presidente Gratíssimo, PÔNCIO PILATOS. Regente na baixa Galiléia, HERODES ANTIPAS. Pontífice sumo sacerdote, CAIFÁS, magnos do Templo, ALIS ALMAEL, ROBAS ACASEL, FRANCHINO CENTAURO. Cônsules romanos da cidade de Jerusalém, QUINTO CORNÉLIO SUBLIME E SIXTO RUSTO, no mês de março e dia XXV do ano presente - EU, PÔNCIO PILATOS, aqui presidente do Império Romano, dentro do palácio e arqui-residente julgo, condeno e sentencio à morte, Jesus, chamado pela plebe - CRISTO NAZARENO - e Galileu de nação, homem sedicioso, contra a Lei Mosaica - contrário ao grande Imperador TIBÉRIO CÉSAR. Determino e ordeno por esta, que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com cravos como todos os réus, porque congregando e ajuntando homens, ricos e pobres, não tem cessado de promover tumultos por toda a Galiléia, dizendo-se filho de DEUS E REI DE ISRAEL, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do Sacro Templo, negando os tributos a César, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo, com grande parte da plebe, dentro da cidade de Jerusalém. Que seja ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado de alguns espinhos, com a própria cruz nos ombros, para que sirva de exemplo a todos os malfeitores, e que, juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homícidas; saindo logo pela porta sagrada, hoje ANTONIANA, e que se conduza JESUS ao Monte da Justiça chamado de CALVÁRIO, onde, crucificado e morto, ficará seu corpo na cruz, como espetáculo para todos os malfeitores e que sobre a cruz se ponha, em diversas línguas, este títuto: JESUS NAZARENUS, REX JUDEORUN. Mando, também, que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se atreva, temerariamente, a impedir a justiça por mim mandada, administrada e executada com todo rigor, segundo os Decretos e Leis Romanas, sob pena de rebelião contra o Imperador Romano.Testemunhas da nossa sentença: Pelas doze tribos de Israel: RABAIM DANIEL, RABAIM JOAQUIM BANICAR, BANBASU, LARÉ PETUCULANI. Pelos feriseus: BULLIENIEL, SIMEÃO, RANOL, BABBINE, MANDOANI, BANCUR FOSSI  Pelo Império Romano: LUCIO EXTILO E AMACIO CHILCIO
 "Transcrita da obra O Mestre da Vida, de AugustoCury, págs. 166\167,
               23ª ed., editora Academia de Inteligência.    
www.soleis.adv.br            Divulgue este site

2 de abril de 2012

Socorro...


O que fazer?

Reprovar o educando é subtrair dele, mesmo que temporariamente, a oportunidade de prosseguir, caminhar em direção ao sonho, acreditar que é possível conquistar o novo que breve se avizinha . O que pode colaborar para a formação dos Des que geram a desesperança: descompromisso, desânimo, desatenção... Papel que não cabe ao educador, ou pelo menos não deveria caber. Aprovar o educando, é talvez, compartilhar com uma pedagogia de resultado que está na sua essência viciada, ou então, pior ainda, aprovar pode significar o prolongamento do tempo de meia vida de um sistema educacional que parece ser organizado muito astuciosamente para que o  educando não aprenda e o educador, por mais que se dedique, sinta-se abastado no fracasso . E agora, o que fazer? Será que algum perito em educação corre e socorre a educação e seus conjugues em toda e qualquer esfera do campo educacional?

Este texto foi feito  depois que tive uma curta, mas calorosa conversa com o quase pós-doutor pela Universidaede Federal do Ceará, Jean Maccolle Tavares Santos

Ternura Sempre,

Razek Seravhat