25 de setembro de 2010

Quem já na CASA CIVIL um ESTADO desmantelado ?

Nessa casa já deu tanta baixaria
Ninguém sabe quem é vítima ou vilão
E o chefe não se mete em confusão
PULA
fora da espatifaria
E só volta quando tudo se esfria
Quem na CASA CIVIL viu ESTADO
ERENICE que daria o resultado
Mas, a turma tá dizendo que não erra
Ou DECIDE DILMA VEZ OU SE ENSERRA
Dessa farra realmente o culpado


Se os dados fiscais dos candidatos
Fossem abertos, para população
Numa ampla e fiel divulgação
O acesso para todos(a) era de fato
Uma arma pra evitar espúrios atos
E na Casa civil e no Estado
O corrupto estaria descartado
Pra bem longe procurar a sua terra

De uma vez se decide e se encerra

Era nisso que daria o resultado


Barbalha/Ce, 24 de setembro de 2010,
Francisco de Assis Tiquinho

20 de setembro de 2010

Cinismo de uns ingenuidade de muitos

A milionária “Integração Cearense”

Documentos em poder da Polícia Federal envolvem o governador do Ceará, Cid Gomes, e seu irmão, o deputado Ciro Gomes (PSB) em um esquema de corrupção que desviou 300 milhões de reais das prefeituras do estado entre 2003 e o fim do ano passado. Raimundo Morais Filho, empresário que participava da lambança, deixou tudo registrado em 27 gigas de memória, de que VEJA tem cópia. Laurélia Cavalcante, delegada federal que investiga o caso, foi atropelada por um carro não-identificado nas ruas de Fortaleza. Morais Filho escreveu um outro relato em que se diz ameaçado.

Cid nega qualquer irregularidade. Ciro, que já anunciou a disposição de construir “uma nova hegemonia moral e intelectual no país” diz não conhecer o empresário: “Jamais fiz com ele ou com qualquer pessoa essa sórdida prática que estão querendo me imputar”.

Por Reinaldo Azevedo

19 de setembro de 2010

Anti-manifesto dos Mortais do Lenitivo

Lenitivo

“Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo” ( José Saramago)



O Lenitivo, que pretende ser um instrumento de construção do mundo melhor por meio das artes, conta atualmente com sessenta e nove membros, sendo vinte e seis do sexo feminino e quarenta três do sexo oposto, optamos por distribuir assim por que diferenciamos sexo de sexualidade.

Por conta do ritmo de uma vida que não nos dá condições de ter lazer, o Lenitivo, não pode ser uma ferramenta meramente dedicada às artes. Portanto, continuemos nossas atividades em busca do envolvimento de “seres amigos” na tentativa de se conquistar a tão deseja felicidade social, coletiva, e assim podermos dedicar mais tempo de nossas vidas, ao campo da arte.

Apesar da escassez de tempo, da violência que nos assusta, da humanidade que nos amedronta e de Deus que já fez a parte dele nos trazendo pra este belo Planeta, permanecemos firmes no propósito de fazer surgir um "NOVO TEMPO".

Adendo I: Considerando que “Deus" não fez nada, nem a suposta "parte dele", Nós mortais humanos não somos produtos de "Deus", não somos predicados, embora limitados, somos sujeitos do processo histórico! E o Lenitivo não precisa ser provinciano e por isso não toma partido no sentimento religioso! Que cada mortal o faça individualmente. Pelo amor de Deus!

Dito isso, o Lenitivo passa a funcionar com a seguinte estrutura:

O Lenitivo compõe-se de cem mortais cujos ensinamentos serão todos imortais. Por ser uma agremiação que propõe o surgir de um novo tempo não haverá hierarquia. E todos os mortais terão os mesmos direitos.

Para cada mortal será reservado um espaço virtual que receberá a denominação de um movimento social que seja ou que tenha tido como caráter prioritário, a rebeldia diante das injustiças, a indignação por conta da opressão que se faz às minorias ou por se demonstrar em prol do anticapitalismo. Optou-se pelo o nome do movimento e não pelo nome da figura que mais se destacou no movimento escolhido, por discordarmos do personalismo.

Caso o número de mortais exceda a quantidade de movimentos que tenham esta característica, então, o espaço virtual será denominado com um movimento de cunho artístico-cultural.

Nenhum mortal poderá ser expulso mesmo que contrarie os princípios básicos do Lenitivo: o internacionalismo e o anticapitalismo. Não é com a punição que se aprende e sim com convencimentos, perseveranças e argumentos.

Os mortais do Lenitivo encontrar-se-ão uma vez por ano num evento que se chamará Recital de Janeiro e o comparecimento de cada mortal é facultativo. Por sermos a favor da liberdade nada será proibido nem tão pouco obrigatório.

O lenitivocultural.blogspot.com será o veiculo de comunicação, dos mortais do lenitivo.

No Recital de Janeiro será escolhido um mediador que se encarregará de atualizar o lenitivocultural.blogspot.com e sua mediação terá duração de um ano podendo ou não ser prorrogado. O que não impede de outros mortais também colaborarem com esta atualização.

Todos os mortais do lenitivo são por princípio e não por imposição, anticapitalistas, libertários e internacionalistas, portanto, respeitam e defendem qualquer tipo de “manifestação” ambiental, cultural e sexual.

Quando o mediador tiver que tomar alguma decisão importante a respeito do Lenitivo ele deverá consultar por meio de mensagens eletrônicas todos os mortais e deverá considerar como não as mensagens que não foram respondidas.

Se houver alguma urgência ou divergência, caberá ao mediador uma atitude tendo como norte os dois princípios básicos do Lenitivo, e que estará sujeita à contestação de qualquer mortal, afinal, pra que serve um mediador senão pra mediar e com sabedoria?

Desse modo, ficam assim distribuídos os Espaços Virtuais com seus respectivos Mortais:

1. A rebelião indígena em Chiapas – Adelita Monteiro

2. Caldeirão – Adriana Martins

3. Canudos – Adriano Mossoró

4. Revolução Praieira – Airton de Maria

5. MST – Aldo Filho

6. Revolução Russa – Alexandre Uchôa

7. Revolução dos Cravos – Ana Lídia

8. Comuna de Paris – Andreia Lopez

9. Movimento al Socialismo( MAS) – Angeline Carolino

10. Caminho chileno para o socialismo – Anita Abrantes

11.Maio de 68 e os situacionistas – Aurisleide Mourão

12. Revolução zapatista no México – Cícero André

13. Intentona comunista no Brasil – Cleyton Nunes

14. Coluna Prestes – Carlos Alberto Ribeiro

15. Cangaço de Lampião – Edmar Filho

16. Feminismo – Eliosmar Barros

17. Revolução cubana – Erika Gomes

18. Organização da mulher angolona – Flávio Zoetrope

19. Confederação do Equador – Francisco Soares

20. Negritude – Francisco de Assis

21. Revolta do contestado – Gladcya Félix

22. Revolta da Chibata – Graça Mello

23. Revolta dos Males – Jairton Braga

24. Movimento dos Negros Norte-americanos – João Adolfo

25. Resistência dos Indígenas Amaru – João Paulo

26. Cultura engajada – Joatan Júnior

27. Revolução sexual – Josian Morais

28. Anarquismo libertário – Juliana Freitas

29.Guerra de movimento – Júlio César

30. Anarquismo pacifista – Kacá Maciel

31. Semana de Arte Moderna – Lane lima

32. Grêmio Literário – Razek Seravhat

33. Padaria Espiritual – Leonardo L.V.C

34. Cubismo – Luiza Alice

35. Dadaísmo – Luiza Nunes

36. Futurismo – Lucio Leon

37. Surrealismo – Maicon Wender

38. Romantismo Revolucionário – Luênia Aderaldo

39. Revolta da Vacina – Chrystian Marques

40. Barroco – Camilla Borges

41. Bucolismo – Milena Vanessa

42. Poesia Moderna – Natália Aguiar

43. Movimento matemática divertida – Nildes de Maria

44. Poesia Concreta – Nertan Dias

45. Poesia Marginal – Elaine Meireles

46. Simbolismo – Nina Gonçalves

47.Naturalismo – Alessandro Pascoal

48. Realismo – Pollyanne Schenato

49. Pedagogia Crítica – Lilian de Maria

50. Teologia da Libertação – Roberto Cunha

51.Teatro Épico – Juan de Brechó

52.Teatro do Oprimido – Renan Rodrigues

53. Pessoal do Ceará – Roberto Leite

54. Movimento Etnomatemática – Ruben Mousinho

55. Poesia Crítica – Jonas Serafim

56. Heliocentrismo – Simone Souza

57.Crítica Radical – Thadeu Albuquerque

58 Movimentos libertários dos anos 60 – Tiago Silva

59 Liga Campesina – Moésio Mota

60 Movimento antropofágico – Vilamarc Carnaúba

61Poesia Pau Brasil – Wadson Tavares

62 Ciência e sociedade – Waltécio de Oliveira

63Anarquismo Coletivista – William Rodrigues

64 Construtivismo – Wilton Andrade

65 Comitê emergencial de cientistas atômicos – Flávio Tupy

66. Guerra dos Farrapos - Cleidelene Oliveira

67.Literatura de Cordel – Halifas Quaresma

68. Socialismo utópico – Bia Magalhães

69. Ultraromântismo – Laura Virgínia

70. Massafeira – Victor Emmanuel

71. Movimento pela diversidade
...



Juazeiro do Norte, 10 de Setembro de 2010

13 de setembro de 2010

Bar da esquina ou Uma crônica cotidiana do não dia.

Bar da esquina ou Uma crônica cotidiana do não dia.

Era magro, de estatura mediana; chegara quase cambaleando à sinuca. Todos o olharam.Ele, como querendo parar, sentou-se próximo ao balcão.
Em único gesto, levantando a mão direita, chamou o garçom. Foi silencioso. O garçom que secava os copos aproximou-se, então o homem lhe falara timidamente, e o garçom fizera força como querendo escutar o que aquele pobre homem falara.
Havia alguns rapazes na sinuca, umas moças bêbadas que riam com cigarro na mão. Já era fim de noite, abate-me de uma curiosidade medonha e fui até ao homem. Chegando ao balcão, pedi ao garçom um gim tônico, olhei para o meu lado esquerdo e fiquei parado sem saber como dirigir-lhe a palavra. Uma das moças bêbadas veio até a ele e pediu o isqueiro. Ele o tirou do bolso e acendeu o cigarro da linda moça.
Respirei fundo, bebi um gole de gim e falei ao homem:
-E aí, o que sucedeu?
Olhara-me:
-Por que as mulheres são tolas e nós somos os imbecis?
-Sabe, às vezes, me questiono sobre isso; respondi a ele.
O homem se levantou, pagou a conta e foi embora. Abaixei a minha cabeça para, logo em seguida, beber mais um gole de gim e voltei a rir com as moças bêbadas, pois aquele homem fez eu entender tudo o que se passará naquela madrugada.