29 de junho de 2010

SIMPLES

Perfeita, suave, coisa e tais.

Consequente, a mais.
Certa demais.
Livre demais.

Dona de si,
exagerada,
não precisa de mais!

Corri. Fugiu.
Fingi, sorrí!
Fiquei atrás...

Que traz?
Que te atrai?
Quantos apraz?

Calei
Longe,
Longe demais.


Prof. Dr. Jean Mac Cole Tavares Santos
Faculdade de Educação - UERN
Professor Adjunto II
Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação, Estado e Sociedade - GEPEES
Grupo de Leitura e Pesquisa em Paulo Freire e Educação Popular - LEFREIRE

23 de junho de 2010

A IMPORTÂNCIA DO ENSINO RELIGIOSO





Diante de tantas especulações a respeito do Ensino Religioso, é preciso ressaltar a importância da concepção do conhecimento do Sagrado no contexto multidimencional do saber humano. Como conhecimento religioso deve-se entender o Sagrado como um fenômeno nas diversas religiões e culturas.



O termo "aula de religião" foi historicamente ensinado nos parâmetros do cristianismo católico e já foi legalmente superado na Constituição do Brasil de 1988, art.210, e na Lei Federal 9475/97, art.33 da LDB, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional: " O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação do cidadão, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurando o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo".



O Ensino Religioso não trata de uma área de temas transversais, mas acima de tudo, é uma área de conhecimento necessária em sintonia com os pilares da educação que busca aprender a conhecer, a fazer, a conviver e a ser.



O Ensino Religioso é outra linguagem, entre outras, no processo do conhecimento integral da vida humana, que ajuda no contexto das tradições cultural e religiosa, a discernir o saber de si próprio diante do desafio de um mundo complexo pelo pluralismo religioso.



O conhecimento que não contempla a linguagem da dimensão religiosa ou da espiritualidade, não tem sentido pleno para compreender a vida humana. Sabendo que o ato de conhecer revigora no relacionamento da construção dos saberes, seria leviano ignorar o que sempre esteve na base do ensino e da aprendizagem do convívio humano, as questões: Quem sou? Para que vivo? De onde vim? Para onde vou? Qual é a área de conhecimento que tem conteúdo próprio para responder estas questões, senão as Ciências da Religião, expressas pelo Ensino Religioso?



( Jonas Serafim/Prof. de Ensino Religioso)

15 de junho de 2010

Deputados com Ficha Suja

Confira os parlamentares do Estado do Ceará com ações e inquéritos, segundo o Transparência Brasil.

André Figueredo(PDT)
Aníbal Gomes (PMDB)
Arnon Bezerra (PTB)
Eugênio Rabelo (PP)
Eunício Oliveira (PMDB)
José Airton Cirilo (PT)
José Guimarães (PT)
Padre José Linhares (PP)
Leo Alcântara (PR)
Manoel Salviano (PSDB)
Marcelo Teixeira (PR)
Pastor Pedro Ribeiro (PR)
Zé Gerardo* (PMDB)


*Esse foi condenado e a pena revestida em trabalhos comunitários.

14 de junho de 2010

Notícias de Cá

Para Jean, Joatan e os distantes.

Dona Mariana,
Que há muito sofria de pustema*
Não sofre mais.

Seu Cocada,
Exímio sapateiro da vizinhança.
Lembra?
Deitou-se para um cochilo
E não mais se levantou.

Seu Mundinho,
O peixeiro da esquina de frente,
Partiu...
Pela última vez,
Um peixe vivo.

No mais,
A vida se definha,
Entre ternuras, loucuras
E melancolias.

(Razek Seravhat)

Pustema - ouvi este termo do Poeta Pedro Sampaio, que na ocasião me advertiu se tratar de uma linguagem sertaneja usada para denominar uma doença incurável.

6 de junho de 2010

Para Ione com a clareza de uma saudade vibrante.

Se foi...
nossa prima de sorriso largo
e expressão intensa:
seja, esteja feliz e não
esqueça de levar sua alegria.
eu não a quero.
prefiro minha melancolia.
se possível
deixe
justiça,
dignidade
e um pouco, só um pouco
mais de ternura.

(Razek Seravhat)

5 de junho de 2010

Parafraseando Paulo César Pinheiro

Por toda terra que passo
Me espanta tudo o que vejo
A morte tece seu fio
De vida feita ao avesso

O olhar que prende anda solto
O olhar que solta anda preso
Mas quando eu LUTO
Eu me enredo
Nas tranças do NOSSO desejo

O mundo todo marcado
A ferro, fogo e desprezo
A vida é o fio do tempo
A morte é o fim do novelo

O olhar que assusta
Anda morto
O olhar que avisa
Anda aceso

Mas quando eu LUTO
Eu me perco
NOS SONHOS do NOSSO DESEJO

Ê, VIDA
Ê, VIDA
É hora de SORRIR
Eu NÃO vou
NÃO vou embora pra PARSÁRGADA

A cera da vela queimando
O homem fazendo o seu preço
A morte que a vida anda armando
A vida que a morte anda tendo

O olhar mais fraco anda afoito
O olhar mais forte, indefeso
Mas quando eu LUTO
Eu me enrosco
Nas cordas do NOSSO VIVER

Ê, LUTA
Ê, LUTA
É hora de VIVER
Eu NÃO vou
NÃO vou embora pra bem longe