30 de julho de 2012

Curso Livre


 Marx-Engels

A Boitempo Editorial, em parceria com o Centro de Pesquisas 28 de Agosto e o Sindicato dos Bancários de São Paulo, promove em 2012 a terceira edição do "Curso Livre Marx-Engels". As aulas – ministradas por alguns dos mais importantes acadêmicos do Brasil – serão baseadas nos livros editados pela Boitempo e abertas a todos os interessados em ler e estudar a colossal obra desses dois filósofos.

Os professores participantes são: Alysson Mascaro, Antonio Carlos Mazzeo, Antonio Rago, Arlene Clemesha, Emir Sader, José Paulo Netto, Mario Duayer, Michael Löwy e Ruy Braga.

O curso discutirá os 15 livros da coleção Marx-Engels. Os encontros, realizados aos sábados, terão duração de 6 horas, divididos em duas aulas, uma no período da manhã e outra à tarde. As aulas acontecem a partir do dia 18/08 até 22/09, com apenas um recesso no dia 08/09.

As inscrições acontecerão entre o dia 1º e 13 de agosto pelo Blog da Boitempo. Mais detalhes sobre o processo e o formulário de inscrição serão postados no blog no dia 1º pela manhã. As vagas são limitadas. Haverá emissão de certificados.

Os livros abordados serão:

1. A ideologia alemã, de Karl Marx e Friedrich Engels
2. Manifesto comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels
3. Crítica ao Programa de Gotha, de Karl Marx
4. Sobre a questão judaica, de Karl Marx
5. Sobre o suicídio, de Karl Marx
6. Crítica da filosofia do direito de Hegel, de Karl Marx
7. O socialismo jurídico, de Friedrich Engels e Karl Kautsky
8. A sagrada família, de Karl Marx e Friedrich Engels
9. Grundrisse, de Karl Marx
10. A guerra civil na França, de Karl Marx
11. O 18 de brumário de Luís Bonaparte, de Karl Marx
12. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra, de Friedrich Engels
13. Manuscritos econômico-filosóficos, de Karl Marx
14. Lutas de classes na Alemanha, de Karl Marx e Friedrich Engels
15. Lutas de classes na França, de Karl Marx e Friedrich Engels (lançamento em setembro)


Confira a programação completa aqui.


Curso Livre Marx-Engels
18/08 a 22/09 | aos sábados | das 10 às 13h (manhã) e das 14h às 17h (tarde)

Sindicato dos Bancários de São Paulo - R. São Bento, 413 | Centro (próximo ao metrô São Bento)
Com Alysson Mascaro, Antonio Carlos Mazzeo, Antonio Rago, Arlene Clemesha, Emir Sader, José Paulo Netto, Mario Duayer, Michael Löwy e Ruy Braga.
Inscrições pelo Blog da Boitempo.

Mensalão dos Insetos


Giliard Cordeiro Marinho, cantor e compositor norte rio grandense, fez muito sucesso adaptando a música, Festa dos Insetos, de autoria do grupo Motivo Popular. Aqui, o Lenitivo, apresenta uma readaptação para a política, desse clássico infantil que embalou a criançada na década de 80 ao lado da canção Amigo É – que tem como autores D. Baldan Bembo, S. Bardotti Giacomelli, M. Bongiorno, Maria Amélia & Vivian.-  A readaptação da música é de inteira responsabilidade de Razek Seravhat.

Mensalão Dos Insetos

O PT e o PSDB fizeram combinação
Roubaram o País com o tal do mensalão
O PT com o seu bando o PSDB na enrolação
E o danado do DEM também furta a nação.

Rouba que rouba, procuro e ainda vejo
O PSDB é a pulga o PT o percevejo

O PT e o PSDB fizeram combinação
Roubaram o País com o tal do mensalão
O PT rouba em baixo, e o Tucano no sobrado.
O danado do DEM, rouba em qualquer lado.

Rouba que rouba, procuro e ainda vejo
O PSDB é a pulga o PT o percevejo


O PT e o PSDB fizeram combinação
Roubaram o País na maior enganação
Lá vem o PSDB, vestidinho de ladrão,
Dando o braço ao DEM no tal do mensalão.

Rouba que rouba, procuro e ainda vejo
O PSDB é a pulga o PT o percevejo

(Readaptado por Razek Seravhat)

28 de julho de 2012

Aos que se dizem amigos



Vejo que te enobrece o som carnudo
Da amizade em teu sonho a brilhar,
E nada fazes para o desmanchar.
Esquece até, do amor que fica mudo.

Já que tanto crês, no teu amigo velho,
Quem sou eu, então, para te julgar!?
Reles poeta de um verso sem pomar,
Tal bem-te-vi que se fez escaravelho.

Sem razão e sem um único argumento,
Que te convença do meu pensamento,
A respeito do cálice que é a amizade.

Abandono-te no fogo deste solver tinto
Antes, para que não viva o que ora sinto,
Aviso: a ressaca do vinho exclui piedade.

(Razek Seravhat)



24 de julho de 2012

JOATAN FREITAS: O JARDIM NO CONCRETO

O JARDIM NO CONCRETO

Foto: Joatan Freitas
Uma cidade de pedra cercada por fantasias. Uma fantasia feita de concreto, um jardim de ilusões, um oásis em meio ao concreto. Uma cidade iluminada pela luz artificial, montada a imagem dos seres racionais, diversa e perversa com o silêncio dos seres pequenos, tão grande em nosso universo pensante, tão pequena frente ao universo espacial. Uma cidade, uma divindade, um nome, Sao Paulo!

CARCARÁ: SOBRE ROBERT KURZ - O CRÍTICO RADICAL

CARCARÁ: SOBRE ROBERT KURZ - O CRÍTICO RADICAL: Robert Kurz, crítico radical e inovador do marxismo, morreu Robert Kurz , filósofo alemão, crítico radical e contundente do “...

Robert Kurz, crítico radical e inovador do marxismo, morreu

Robert Kurz, filósofo alemão, crítico radical e contundente do “moderno sistema produtor de mercadorias”, morreu, aos 68 anos, no dia 18 de julho, quinta-feira.
Kurz tornou-se conhecido no Brasil por ocasião da tradução do livro “O colapso da modernização”, em 1991. Robert Schwarz publicou no jornal Folha de S. Paulo um artigo anunciando o livro e prefaciou a tradução brasileira.
Ele estudou Filosofia, História e Pedagogia. É cofundador e redator da revista teórica EXIT! — Kritik und Krise der Warengesellschaft (EXIT! — Crítica e Crise da Sociedade da Mercadoria).
Entre seus livros publicados em português, além d'O colapso da modernização (São Paulo: Paz e Terra, 1991), citamos O retorno de Potemkin (São Paulo: Paz e Terra, 1994) e Os últimos combates (Petrópolis: Vozes, 1998).
Kurz contribuiu, sempre com muita solicitude, com a revista IHU On-Line. Sempre que solicitado, nos atendia prontamente, expondo, erudita e detidamente, a sua crítica radical do moderno sistema produtor de mercadorias.
Na última vez que o contatamos foi no primeiro semestre deste ano. Quem nos respondeu foi a sua esposa dizendo que ele estava doente mas, uma vez recuperado, responderia à entrevista. Não imaginávamos que estivesse tão gravemente enfermo. Fomos surpreendidos, na última quinta-feira, pela notícia da sua morte que nos foi comunicada por amigos brasileiros comuns.
No livro “O colapso da modernizaçaõ”, escrito após a queda do muro de Berlim, “defende, entre outras teses, que a derrocada do dito socialismo na URSS não significava apenas o fracasso de um regime totalitário imposto como forma do que alcunhou de “modernização recuperadora” (já que na essência tanto o socialismo soviético como o capitalismo ocidental eram mais similares que antagônicos, sendo o primeiro uma espécie de fase mercantilista num momento avançado da história da acumulação do capital) como também anunciava – sem ser apocalíptico porque via a derrocada como um processo e não uma ruptura imediata – um prognóstico marcado por crises  para o capitalismo ocidental nos anos vindouros”, escreve o blog  Porta de Tudo, 19-07-2012.
Segundo o blog, “autor também de inúmeros artigos e ensaios, Kurz dirigia toda sua crítica ao capitalismo sempre com um escrita elegante e coerente onde, a partir de exemplos ricos e diálogo com outros filósofos, concatenava com bastante organicidade – apesar de algum hermetismo – seu raciocínio perspicaz, contundente e radical (raiz)”.
Kurz nasceu em Nuremberg, no dia 24 de dezembro de 1943. Na Alemanha, participou do movimento Wertkritik (crítica do valor) impulsionado pelo grupo Krisis que publicou, em  1999, o importante “Manifesto contra o trabalho”.
Em 2003, o filósofo Anselm Jappe, em seu livro As aventuras da mercadoria - para uma nova crítica do valor (Lisboa: Antígona, 2006), apresentou os desenvolvimentos teóricos do trabalho de Kurz e do grupo Krisis.
Em abril de 2004, o grupo Krisis sofre uma cisão, e Robert Kurz, Roswitha Scholz e Claus Peter Ortlieb criam um novo grupo, em torno da revista EXIT! - Kritik und Krise der Warengesellschaft ('EXIT! - Crítica e Crise da Sociedade da Mercadoria').
Segundo a revista alemã Der Spiegel, 20-07-2012, Kurz tornou-se muito conhecido na Alemanha com a publicação do monumental livro “Schwarzbuch Kapitalismus. Ein Abgesang auf die Marktwirtschaft”. No lançamento deste livro, ele declarou: "Karl Marx hat selbst von sich gesagt, er sei kein Marxist" (“O próprio Marx disse de si mesmo que ele não era nenhum marxista”).
Segundo a revista alemã, no dia 30 de julho, está previsto que seu novo livro “Geld ohne Wert. Grundrisse zu einer Transformation der Kritik der politischen Ökonomie” (Dinheiro sem valor. Fundamentos para uma transformação da crítica da economia política, em tradução livre). Segundo a editora, trata-se de uma “crítica categorial do capitalismo” da qual se afastou  “o conjunto da esquerda democrática domesticada”.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/511676-robert-kurz-inovador-do-marxismo-morreu

20 de julho de 2012

CARCARÁ: Morre o filósofo Robert Kurz

CARCARÁ: Morre o filósofo Robert Kurz: Recebi este e-mail da companheira Rosa da Fonseca sobre a morte de Robert Kurz. Olá, comps.  Transmitimos com grande pesar ...