3 de maio de 2009

COMO TEM QUE SER



Desprezo seu ato formal
Morno
Seco
Insosso
Amargo (em mim)
Odeio cumprir esse ritual

Não me deseje sorte
Não me deseje a morte (eu mesmo não me desejo!)
Ignore
Não se importe.

Não me mande um abraço (a não ser que eu possa tê-la em meus braços)
Basta de meios-afagos
Basta de sorrisos-opacos
Fardos!

Sinto-me todo (estou inteiro)
Corpo e alma
Como aço
À prova de bala
À prova de falso

É meu (o que é meu)
Sentimento claro
Sofrimento lúcido
Sonho ensolarado (todo eu).

Não pense que é busca (busca não há)
É encontro (isso já)
Eu não te amo mais do que antes
Eu te amo como sempre
Amo, somente (como ignorar?).

(MACCOLLE,Valência, 22 de maio).

É CERTO QUE O POEMA POR SI SÓ SE BASTA. ENTRETANTO, O POEMA ACIMA TOCOU EM MIM TÃO "FUNDAMENTE" QUE ARRISCO DIZER _ O AMOR NÃO É ROSEIRA, NEM FOTOGRAFIA DE ROSA VERMELHA NO CANTO DE UM MURO.AMOR É COMO PÓLVORA, POVO, NÃO É POLVO,NEM PORTO.

Um comentário:

  1. Só não concordo com essa história de que o poema se basta. Depende do poema

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Ternura Sempre...