4 de dezembro de 2011

Poetisa

Para Ana Raquel Bastos, Helô Sales e para quem não ama, mesmo sabendo do amor.

Não sabes o quanto sonha
Mas, compartilhas do sonho.
Não compreendes a vida
Mas nela acredita petulantemente.
Choras fazendo entoar os dementes
Mas sofres calada como os que
Não se julgam loucos.
Tu és fotografia e não realidade,
Imaginação de poeta, e não Imagem virtual.
És de uma meiguice bela e belamente triste.
Tua voz não faz coro ao amor
Também, tampouco, por ele te desternuras.
Mas tens o dom de embalar...
Os perdizes-amantes.
Fosse eu amante, perder-me-ia
Em tuas robustas teias de calenturas...
Fosse eu Camelo ou Nirvana, cantar-te-ias.
Poemas em folhas-diamantes.

(Razek Seravaht)

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Ternura Sempre...