28 de julho de 2012

Aos que se dizem amigos



Vejo que te enobrece o som carnudo
Da amizade em teu sonho a brilhar,
E nada fazes para o desmanchar.
Esquece até, do amor que fica mudo.

Já que tanto crês, no teu amigo velho,
Quem sou eu, então, para te julgar!?
Reles poeta de um verso sem pomar,
Tal bem-te-vi que se fez escaravelho.

Sem razão e sem um único argumento,
Que te convença do meu pensamento,
A respeito do cálice que é a amizade.

Abandono-te no fogo deste solver tinto
Antes, para que não viva o que ora sinto,
Aviso: a ressaca do vinho exclui piedade.

(Razek Seravhat)



2 comentários:

  1. Olá, Razek.
    Você faz parte do projeto ''Coletivo EntrePolos''
    com Renan Rodrigues (primo 2º grau). Vi uma foto no facebook.
    Abraço, Margleice.

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  2. Olá, Margleice que bom tê-la por perto...
    Na verdade Sou próximo deste grupo.

    Ternura sempre!

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Ternura Sempre...