24 de março de 2009

UMA POESIAZINHA DE NADA...

Não vou me entregar às horas tristes
nem vou endurecer perante a vida.
Continuarei flúida, livre, imersa
num rio de verdades perecíveis.
Não impedirei as minhas lágrimas,
nem desfolharei minha alegria,
meu sorriso cresce como árvores
que estão fortemente enraizadas em mim.
Caminharei com o sol iluminando passos.
O vento me recebe, me concebe.
Ser força, voz e tempestade,
mãos de luz, maciez, calor intrépido.
Ora obrigo minha solidão a esvair-se,
ora faço dela meu escudo.
Busco imensidões de mar e vida,
luto pelo longíncuo,
nego-me à rendição.
Que venham noites e sóis, música e filhos,
amores diversos, consistentes, permeáveis.
Vivo com a certeza da felicidade incrustada em meus lábios
e percebo a importância de períodos afogados em sombras
para tecer dias plenos de vertigens, abraços,
olhos cerrados, passos firmes e mãos dadas.

4 comentários:

  1. esse poesia ela é interesanta,pois fala sobre um tipo de sentimento.
    fala com levesa e sentimentos,como as pessoas
    agem hoje em dia.

    ResponderExcluir
  2. O que vale na vastidão destes versos é a sua proposta de resistência...

    ResponderExcluir
  3. gostei muito o que ele fala,que não acontece hoje em dia,falar com levesa,hoje em dia pouca gente tem sentimento.

    ResponderExcluir
  4. gostei muito,achei muito bonito.fala bobre um homem que tem sentimento,que hoje muita gente não tem.

    ResponderExcluir

Ternura Sempre...