27 de julho de 2009

CINZAS SOBRE CINZAS

CINZAS SOBRE CINZAS


Imagine
não haver mais nenhuma pessoa no mundo. De repente tudo foi destruído e só restaram cinzas sobre cinzas. As únicas vidas humanas que conseguiram resistir a catástrofe foram as crianças abaixo de dois anos. Tudo estava acabado. Não havia nada para lembrar de nada. Nem uma simples folha de papel, um lápis, um rádio, uma televisão ou computador... Nenhum resquício de qualquer transporte. Não ficou nenhum resto visível de qualquer estrutura construída sobre a Terra. Nenhum fóssil. Tudo foi destruído e dissolvido completamente. Apenas as crianças menores de dois anos conseguiram sobreviver misteriosamente entre os animais e a vegetação. Tudo teria que começar do quase nada entre a terra e o céu, a água e o ar. As crianças aprenderiam por conta própria junto com a natureza. Suas palavras, pensamentos e ações dariam novo rumo a história da humanidade. Como pensar uma nova vida sem que aconteça uma total destruição? Não será possível vivermos mais alguns anos se não cuidarmos melhor da vida como um todo em nosso Planeta. Por enquanto as crianças apontam para o desafio, mesmo sem entender direito as palavras.
(Jonas Serafim/junho/2007 - Poemística)

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Ternura Sempre...