Lembrando de minha mãe que já se foi coberta de flores e de minha irmã que está distante, fiz, pensando no Poeta Menor, este soneto, para dizer-lhe que de feliz este mundo nada tem. Só o que existe é consumo, consumo, consumo, sumo, sumo, sumo... Xi! Aqui dá outro poema... Ternura sempre!
Ao velho amigo que pouco cativei,
Às mulheres que nem sempre amei;
Deixo enganos que vejo e não vejo,
Com tentação de um eterno desejo.
Às crianças, a infância terna deixei.
Para os idealistas... O luto que lutei
Que de forte e quente foi benfazejo,
Nunca nem por melancolia; cortejo.
Aos artistas, intelectuais, cientistas,
Deixarei com a tristeza do humano,
Às crueldades, criação do inumano!
Por fim, somente cumpri meu ciclo,
Sem ter emoção de dever cumprido
Tampouco satisfação por ter vivido.
(Razek Seravhat)
Olá, lindo poema. Com terno desencanto, mas sempre belo
ResponderExcluirPor se tratar de Testamento, não difere da Bíblia que tem dois, e está cheio Alianças e quebra de Alianças. Embora, cumprindo um ciclo, este é o sentido da missão. Um abraço. Jonas.
ResponderExcluirObrigado,
ResponderExcluirGente pela força.
Um poema, um soneto, a expressão de um sentimento preso!
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