Para Jean, Joatan e os distantes.
Dona Mariana,
Que há muito sofria de pustema*
Não sofre mais.
Seu Cocada,
Exímio sapateiro da vizinhança.
Lembra?
Deitou-se para um cochilo
E não mais se levantou.
Seu Mundinho,
O peixeiro da esquina de frente,
Partiu...
Pela última vez,
Um peixe vivo.
No mais,
A vida se definha,
Entre ternuras, loucuras
E melancolias.
(Razek Seravhat)
Pustema - ouvi este termo do Poeta Pedro Sampaio, que na ocasião me advertiu se tratar de uma linguagem sertaneja usada para denominar uma doença incurável.
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Ternura Sempre...