Por toda terra que passo
Me espanta tudo o que vejo
A morte tece seu fio
De vida feita ao avesso
O olhar que prende anda solto
O olhar que solta anda preso
Mas quando eu LUTO
Eu me enredo
Nas tranças do NOSSO desejo
O mundo todo marcado
A ferro, fogo e desprezo
A vida é o fio do tempo
A morte é o fim do novelo
O olhar que assusta
Anda morto
O olhar que avisa
Anda aceso
Mas quando eu LUTO
Eu me perco
NOS SONHOS do NOSSO DESEJO
Ê, VIDA
Ê, VIDA
É hora de SORRIR
Eu NÃO vou
NÃO vou embora pra PARSÁRGADA
A cera da vela queimando
O homem fazendo o seu preço
A morte que a vida anda armando
A vida que a morte anda tendo
O olhar mais fraco anda afoito
O olhar mais forte, indefeso
Mas quando eu LUTO
Eu me enrosco
Nas cordas do NOSSO VIVER
Ê, LUTA
Ê, LUTA
É hora de VIVER
Eu NÃO vou
NÃO vou embora pra bem longe
A adaptação é do Razek. A homenagem é pro Augusto.
ResponderExcluirLinda poesia!
ResponderExcluirPortizar é uma arte para poucos. O lenitivo tem a criatividade de expor os anônimos poetas e poetisas que o mundo precisa conhecer.
ResponderExcluir