19 de setembro de 2010

Anti-manifesto dos Mortais do Lenitivo

Lenitivo

“Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo” ( José Saramago)



O Lenitivo, que pretende ser um instrumento de construção do mundo melhor por meio das artes, conta atualmente com sessenta e nove membros, sendo vinte e seis do sexo feminino e quarenta três do sexo oposto, optamos por distribuir assim por que diferenciamos sexo de sexualidade.

Por conta do ritmo de uma vida que não nos dá condições de ter lazer, o Lenitivo, não pode ser uma ferramenta meramente dedicada às artes. Portanto, continuemos nossas atividades em busca do envolvimento de “seres amigos” na tentativa de se conquistar a tão deseja felicidade social, coletiva, e assim podermos dedicar mais tempo de nossas vidas, ao campo da arte.

Apesar da escassez de tempo, da violência que nos assusta, da humanidade que nos amedronta e de Deus que já fez a parte dele nos trazendo pra este belo Planeta, permanecemos firmes no propósito de fazer surgir um "NOVO TEMPO".

Adendo I: Considerando que “Deus" não fez nada, nem a suposta "parte dele", Nós mortais humanos não somos produtos de "Deus", não somos predicados, embora limitados, somos sujeitos do processo histórico! E o Lenitivo não precisa ser provinciano e por isso não toma partido no sentimento religioso! Que cada mortal o faça individualmente. Pelo amor de Deus!

Dito isso, o Lenitivo passa a funcionar com a seguinte estrutura:

O Lenitivo compõe-se de cem mortais cujos ensinamentos serão todos imortais. Por ser uma agremiação que propõe o surgir de um novo tempo não haverá hierarquia. E todos os mortais terão os mesmos direitos.

Para cada mortal será reservado um espaço virtual que receberá a denominação de um movimento social que seja ou que tenha tido como caráter prioritário, a rebeldia diante das injustiças, a indignação por conta da opressão que se faz às minorias ou por se demonstrar em prol do anticapitalismo. Optou-se pelo o nome do movimento e não pelo nome da figura que mais se destacou no movimento escolhido, por discordarmos do personalismo.

Caso o número de mortais exceda a quantidade de movimentos que tenham esta característica, então, o espaço virtual será denominado com um movimento de cunho artístico-cultural.

Nenhum mortal poderá ser expulso mesmo que contrarie os princípios básicos do Lenitivo: o internacionalismo e o anticapitalismo. Não é com a punição que se aprende e sim com convencimentos, perseveranças e argumentos.

Os mortais do Lenitivo encontrar-se-ão uma vez por ano num evento que se chamará Recital de Janeiro e o comparecimento de cada mortal é facultativo. Por sermos a favor da liberdade nada será proibido nem tão pouco obrigatório.

O lenitivocultural.blogspot.com será o veiculo de comunicação, dos mortais do lenitivo.

No Recital de Janeiro será escolhido um mediador que se encarregará de atualizar o lenitivocultural.blogspot.com e sua mediação terá duração de um ano podendo ou não ser prorrogado. O que não impede de outros mortais também colaborarem com esta atualização.

Todos os mortais do lenitivo são por princípio e não por imposição, anticapitalistas, libertários e internacionalistas, portanto, respeitam e defendem qualquer tipo de “manifestação” ambiental, cultural e sexual.

Quando o mediador tiver que tomar alguma decisão importante a respeito do Lenitivo ele deverá consultar por meio de mensagens eletrônicas todos os mortais e deverá considerar como não as mensagens que não foram respondidas.

Se houver alguma urgência ou divergência, caberá ao mediador uma atitude tendo como norte os dois princípios básicos do Lenitivo, e que estará sujeita à contestação de qualquer mortal, afinal, pra que serve um mediador senão pra mediar e com sabedoria?

Desse modo, ficam assim distribuídos os Espaços Virtuais com seus respectivos Mortais:

1. A rebelião indígena em Chiapas – Adelita Monteiro

2. Caldeirão – Adriana Martins

3. Canudos – Adriano Mossoró

4. Revolução Praieira – Airton de Maria

5. MST – Aldo Filho

6. Revolução Russa – Alexandre Uchôa

7. Revolução dos Cravos – Ana Lídia

8. Comuna de Paris – Andreia Lopez

9. Movimento al Socialismo( MAS) – Angeline Carolino

10. Caminho chileno para o socialismo – Anita Abrantes

11.Maio de 68 e os situacionistas – Aurisleide Mourão

12. Revolução zapatista no México – Cícero André

13. Intentona comunista no Brasil – Cleyton Nunes

14. Coluna Prestes – Carlos Alberto Ribeiro

15. Cangaço de Lampião – Edmar Filho

16. Feminismo – Eliosmar Barros

17. Revolução cubana – Erika Gomes

18. Organização da mulher angolona – Flávio Zoetrope

19. Confederação do Equador – Francisco Soares

20. Negritude – Francisco de Assis

21. Revolta do contestado – Gladcya Félix

22. Revolta da Chibata – Graça Mello

23. Revolta dos Males – Jairton Braga

24. Movimento dos Negros Norte-americanos – João Adolfo

25. Resistência dos Indígenas Amaru – João Paulo

26. Cultura engajada – Joatan Júnior

27. Revolução sexual – Josian Morais

28. Anarquismo libertário – Juliana Freitas

29.Guerra de movimento – Júlio César

30. Anarquismo pacifista – Kacá Maciel

31. Semana de Arte Moderna – Lane lima

32. Grêmio Literário – Razek Seravhat

33. Padaria Espiritual – Leonardo L.V.C

34. Cubismo – Luiza Alice

35. Dadaísmo – Luiza Nunes

36. Futurismo – Lucio Leon

37. Surrealismo – Maicon Wender

38. Romantismo Revolucionário – Luênia Aderaldo

39. Revolta da Vacina – Chrystian Marques

40. Barroco – Camilla Borges

41. Bucolismo – Milena Vanessa

42. Poesia Moderna – Natália Aguiar

43. Movimento matemática divertida – Nildes de Maria

44. Poesia Concreta – Nertan Dias

45. Poesia Marginal – Elaine Meireles

46. Simbolismo – Nina Gonçalves

47.Naturalismo – Alessandro Pascoal

48. Realismo – Pollyanne Schenato

49. Pedagogia Crítica – Lilian de Maria

50. Teologia da Libertação – Roberto Cunha

51.Teatro Épico – Juan de Brechó

52.Teatro do Oprimido – Renan Rodrigues

53. Pessoal do Ceará – Roberto Leite

54. Movimento Etnomatemática – Ruben Mousinho

55. Poesia Crítica – Jonas Serafim

56. Heliocentrismo – Simone Souza

57.Crítica Radical – Thadeu Albuquerque

58 Movimentos libertários dos anos 60 – Tiago Silva

59 Liga Campesina – Moésio Mota

60 Movimento antropofágico – Vilamarc Carnaúba

61Poesia Pau Brasil – Wadson Tavares

62 Ciência e sociedade – Waltécio de Oliveira

63Anarquismo Coletivista – William Rodrigues

64 Construtivismo – Wilton Andrade

65 Comitê emergencial de cientistas atômicos – Flávio Tupy

66. Guerra dos Farrapos - Cleidelene Oliveira

67.Literatura de Cordel – Halifas Quaresma

68. Socialismo utópico – Bia Magalhães

69. Ultraromântismo – Laura Virgínia

70. Massafeira – Victor Emmanuel

71. Movimento pela diversidade
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Juazeiro do Norte, 10 de Setembro de 2010

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