30 de outubro de 2010


Ah que saudade da maresia

Da ventania que corria sobre o cais

Ah, saudade daqueles tempos

Que corria sem medo de encontrar

Saudade do céu azul que hoje é cinza

do cheiro de terra molhada

e o prazer em viver que eu sentia

de olhar no porto

sendo louca, esperando o teu barco chegar.

Ah, porque não voltaste para meus braços

Como antes fazia, quando me olhavas ao longe

No mar me comia e eu delirava com seu olhar.

Porque se deixou naufragar,

me deixando ao relento

a beira do mar.


Bia Magalhães

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Ternura Sempre...