3 de agosto de 2011

Distante


Aqueles olhos vivos estão fugindo do meu pensamento,
e meus dias voltando a ser iguais
a banalidade presenciando cada momento
em que eu tento tornar diferente os dias normais...
Não consigo lembrar do calor daquele abraço,
a vontade de amar está deixando minha vida...
A cada passo,a distância não olha pra trás
é inevitável não ver-se dividida.
Logo,não sei por que surgiu tal criatura
que tornou minha vida tranquila em andança
em insistente dúvida entre a calmaria e a aventura,
entre viver a realidade ou de lembrança!!

5 comentários:

  1. Bom dia, por acaso escrevestes isso pra mim? Venho a calhar no meu momento...incrivel!Abraços

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  2. Nossa,que maravilha!!!
    Esse poeminha eu escrevi quando tinha 16 anos,e revendo meus caderninhos antigos o encontrei e resolvi postar.
    Pode considerá-lo seu,flor!! bj

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  3. Não sei se foi proposital, mas no céu que escolheste se formam ondas. Seriam o inevitável poemar de Anita ou seria apenas o vislumbre de um poeta que desaprendeu a arte de sorrir para o sensível e dolorido gracejar de um irresistível versejar. Quem irá saber...

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  4. Como amante de por de sóis,esta imagem é apenas uma das dezenas que sigo retratando por onde ando...
    Por acaso calhou bem com o "poemar de Anita",mas também pertence ao vislumbre do poeta,que,tenho a certeza,não desaprendeu a arte de sorrir para o sensível...Abraços ternos,sempre!

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  5. Viver a realidade é primordial e essencial. Essa é a minha verdade.
    Os sonhos são possíveis. Por que não sonhar e viver?

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Ternura Sempre...